28 de abr. de 2007

PARA QUEM GOSTA DO MACARRÃO...

O macarrão surgiu quando o homem percebeu que poderia cozinhar ou assar uma massa obtida através da mistura de certos cereais moídos com água. Foram encontrados relatos do consumo de tal pasta desde a antiguidade (2500 a. C.)
A palavra “macaronis”, seria derivada do verbo “maccari” de um antigo dialeto da Sicília. Significa “achatar”, que por sua vez, vem do grego “makar”, que quer dizer “sagrado”.
Existe hoje no mercado uma grande variedade do produto, com ingredientes e até sabores diferentes.

- MACARRÃO COMUM -
Tem preço mais acessível, pois é elaborado basicamente com farinha de trigo e água. Os caseiros tendem a absorver mais o molho. Não contém ovo.

- MACARRÃO DE SÊMOLA -
Geralmente é mais claro, pois é elaborado com farinha de trigo especial. Não contém ovo.

- MACARRÃO COM OVOS -
Tem a adição de três ovos por quilo de farinha

- MACARRÃO INTEGRAL -
Rico em fibras, é elaborado com farinha de trigo integral. Não possui ovo ou aditivos.

- MACARRÃO “GRANO DURO” -
Elaborado a partir de um trigo chamado “durum”, um tipo especial que vai deixá-lo “al dente” após o cozimento. Não contém ovo na composição.

- MACARRÃO “TRICOLOR” -
Elaborado com farinha de trigo especial. Contém ovo e vegetais desidratados como tomate e espinafre.

Embora tenha paladar agradável, o consumo de macarrão sempre deve ser moderado.
Devido ao seu alto teor de carboidratos, o alimento é altamente energético, boa sugestão para os que praticam exercícios físicos intensos. É interessante, no entanto, evitar molhos gordurosos e optar pelo tipo integral.
Para os que realizam dietas de redução de peso, a atenção deve ser redobrada. O tipo de molho utilizado, forma de preparo e a adição do queijo ralado, podem até triplicar o valor calórico do mesmo, que muitas vezes ultrapassa 700 kcal (Ex: macarrão ao alho e óleo).

24 de abr. de 2007

AÇÚCAR REFINADO: O GRANDE VILÃO DA SAÚDE

Em várias fases da evolução humana, comer alimentos doces foi vital para a sobrevivência.
O ser humano é programado para reconhecer de forma satisfatória o sabor adocicado. A explicação pode estar nos primórdios da humanidade, onde o homem enfrentava escassez calórica e a glicose era a principal fonte de energia do corpo humano. O sabor agradável, também favorecia a identificação de alimentos saudáveis dos venenosos e/ou estragados.
A diferença em relação ao mundo moderno é a quantidade e principalmente qualidade do açúcar ingerido.
O açúcar refinado (sacarose), isento de valor nutricional e rico em calorias, têm sido apontado como o maior responsável por cáries dentárias, obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, envelhecimento precoce e até dores de cabeça, alergias e infertilidade nas mulheres.
A ausência de nutrientes faz com que ele seja digerido quase que instantaneamente, o que provoca uma rápida elevação nos níveis de glicose sanguínea e consequente liberação do hormônio insulina, que retira o mesmo do sangue e “joga-o” para dentro da célula.
Tal processo favorece o acúmulo de gordura corporal e a queda rápida da glicose no sangue leva a hipoglicemia com sintomas como sonolência, tensão nervosa, irritabilidade e estímulo a compulsão alimentar.
A ingestão de carboidratos é fundamental a saúde humana.
O ideal é o consumo dos chamados “carboidratos de boa qualidade”, como frutas, verduras, legumes, pães e cereais integrais.
A utilização do adoçante também é vantajosa.
Deve-se ainda ter atenção especial ao rótulo dos produtos. Muitos alimentos considerados “inocentes” contêm açúcar ou sacarose em sua composição.

18 de abr. de 2007

INTESTINO MERECE ATENÇÃO ESPECIAL

Uma das queixas mais comuns nos consultórios é o mau funcionamento intestinal.
Não existe uma regra para a freqüência de evacuações. O indivíduo evacua em média 1 vez ao dia, eliminando fezes de consistência normal e podendo, ainda dentro da normalidade, evacuar 2 vezes ao dia ou 3 vezes por semana. No entanto, existem pessoas que mesmo com número regular de evacuações, relatam dificuldade na eliminação, fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta.
As causas do problema são variadas e podem envolver fatores como doenças metabólicas, endócrinas e neurológicas, condições psicológicas, anormalidades estruturais, ingestão alimentar inadequada e estilo de vida. Algumas medicações também podem desencadear o problema.
O médico sempre deve ser consultado para o correto diagnóstico e orientação de tratamento.
A alimentação é fundamental para a regulação da função intestinal. Uma vez diagnosticado o problema, recomenda-se maior ingestão de líquidos e fibras (inclusive através de suplementos) e a suspensão de determinados alimentos.
O uso de medicações sem orientação médica é totalmente contra-indicado, podendo prejudicar seriamente o organismo. Outro erro comum é o uso de óleo mineral, que não é aconselhável por prejudicar a absorção de nutrientes, entre outros efeitos negativos.

ORIENTAÇÕES GERAIS
- ingerir em média de 2 a 3 litros de líquidos ao dia (água, sucos, refrescos etc)
- procurar realizar as refeições em horários regulares
- mastigar bem os alimentos
- evitar bebidas alcoólicas, café, chá preto, mate
- praticar exercícios físicos regularmente e com orientação

ALIMENTOS QUE PRODUZEM FLATULÊNCIA
(devem ser consumidos com moderação)
Agrião, cebola, brócolis, couve-flor, repolho, batata doce, ervilha, pepino, feijão, lentilha, abacate, goiaba, jaca, maçã crua, melão, melancia, passas, nozes, açúcar em geral, conservas, chocolate, queijos amarelos, refrigerantes e água com gás.

ALIMENTOS QUE FAVORECEM FUNÇÃO INTESTINAL
(devem ser valorizados)
Abacate, abacaxi com bagaço, ameixa, mamão, uva, morango, manga, laranja, tangerina, vegetais folhosos em geral, palmito, cenoura crua, iogurte, leite fermentado, pães e cereais integrais, aveia, semente de linhaça, farelo de trigo.
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13 de abr. de 2007

CÁLCIO

Essencial na formação e manutenção de ossos e dentes, o cálcio é o mineral de maior presença no corpo humano.
Estudos têm demonstrado que os benefícios do mesmo vão além da estrutura óssea. Pesquisadores observaram que dietas adequadas em cálcio ajudaram a reduzir a pressão sanguínea, reduzir as taxas de LDL (“mau” colesterol) e até a aliviar sintomas da TPM.
Além disso, associado com potássio e magnésio, o mineral atua na contração, relaxamento muscular e ainda na transmissão de impulsos nervosos.
Embora vegetais como couve e brócolis contenham cálcio, o mesmo não é tão bem absorvido pelo organismo, pois “compete” com o ferro presente nos mesmos. Em outras palavras, é quase impossível se atingir a necessidade diária do mineral sem a ingestão do leite e derivados, suas principais fontes.
Nos queijos, a biodisponibilidade do cálcio é favorecida pela presença do fósforo e de peptídeos identificados como “transportadores”.
A ausência ou deficiência de vitamina D inibe a retenção de cálcio pelo organismo. O sol em horários recomendados também é fundamental para a fixação do mineral nos ossos.
Outro erro comum é a substituição do leite de vaca por produtos enriquecidos com cálcio. Tais produtos muitas vezes não possuem a vitamina D, ficando a absorção do mineral prejudicada.
Muito populares, os suplementos à base de cálcio tem sido utilizados com freqüência, principalmente por idosos e mulheres em fase de menopausa. Vale lembrar que o consumo excessivo do mineral pode levar à hipercalcemia, caracterizada pela excessiva calcificação dos ossos e tecidos moles. Outro problema é que o excesso do mesmo pode favorecer a formação de cálculos renais.

10 de abr. de 2007

MAÇÃ: INVESTIMENTO NA SAÚDE

Com baixo valor calórico, rica em fibras e substâncias antioxidantes, a maçã merece lugar no cardápio diário dos que desejam saúde e qualidade de vida.
Um de seus principais componentes é a pectina, fibra solúvel que auxilia na função intestinal e ajuda a reduzir as taxas de colesterol.
O açúcar da maçã é a frutose, que apresenta absorção lenta quando comparada à sacarose (açúcar simples). Desta forma, pode ser ingerida com moderação por diabéticos e pelos que realizam dietas de redução de peso.
A fruta contém ainda substâncias que preservam as células dos danos causados pelos radicais livres, protegendo o organismo contra doenças como câncer e retardando o processo de envelhecimento.
Outra característica interessante é a de estimular a salivação e colaborar no controle das cáries.
A boa quantidade de potássio auxilia na função cardíaca, regulação de pressão arterial, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos.

Recomenda-se a ingestão diária de duas maçãs, sempre com casca, pois nela está o maior número de substâncias ativas.

7 de abr. de 2007

DIET X LIGHT

De acordo com a legislação em vigor, os termos “DIET” e “LIGHT” são utilizados na designação de alimentos para fins especiais.
É comum uma grande confusão envolvendo tais produtos. Muitos acreditam que ambos são mais saudáveis, têm poucas calorias e que podem ser consumidos à vontade por qualquer pessoa.

DIET
Os produtos dietéticos por definição são isentos de algum componente, como por exemplo, açúcar, sal ou gordura. Não é regra apresentarem menor valor calórico, mas coincidência. Muitas vezes, apresentam inclusive mais calorias que o comum.

LIGHT
O termo “Light” designa produtos com redução de no mínimo 25% de algum nutriente (geralmente açúcar, gordura ou sódio) ou de calorias, quando comparado ao convencional.

# É preciso atenção com alguns detalhes no momento da compra.
Para que ocorra a redução de calorias é necessário que haja a diminuição no teor de algum nutriente energético (carboidrato, gordura e/ou proteína).
Por exemplo, a redução de um nutriente não energético como o sódio (sal light), não interfere na quantidade de calorias do alimento.

# Um alimento pode ser ao mesmo tempo “diet” e “light”.
Alguns iogurtes existentes no mercado são restritos em gordura e isentos de açúcar.

# O fato de ser “light”, não significa necessariamente que seu consumo possa ser livre.
Maionese light, por exemplo, apresenta menos calorias que a comum, mas mesmo assim é extremamente calórica e deve ser utilizada com muita cautela pelos que fazem dietas de redução de peso e também pelos que apresentam problemas com as taxas de colesterol.

4 de abr. de 2007

NESTA ÉPOCA DE CHOCOLATE...

Do grego “Theobroma”, a palavra chocolate significa “alimento dos deuses”.
Composto basicamente pelo cacau, gordura e açúcar, contém vitaminas A, B, C, D e E, além de potássio, sódio, ferro e fósforo.
Entre seus benéficos, destaca-se o poder energético, antioxidante e estimulante. Pode auxiliar no combate a depressão e ansiedade por aumentar a produção da serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar.
Cientistas têm comprovado que o chocolate amargo apresenta mais benefícios. Feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que auxiliam na prevenção do câncer e reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. Atuam ainda retardando o envelhecimento e colaborando na redução dos níveis de LDL (“mau” colesterol).
Embora apresente os benefícios descritos acima, a ingestão descontrolada do chocolate contribui para o ganho de peso devido ao seu alto valor calórico (cerca de 550 kcal/100g).
No momento da compra é preciso atenção redobrada. Para reduzir custo, muitos fabricantes adicionam mais gordura hidrogenada. Os chocolates dietéticos geralmente são também mais calóricos e devem ser consumidos com moderação.
Uma boa sugestão é evitar chocolates com recheios, castanhas e flocos de arroz. Deve-se dar preferência pelo chocolate meio amargo e o recomendado é o consumo máximo de cerca de 50 g ao dia.

1 de abr. de 2007

CUIDADO COM O QUE ANDAM DIZENDO POR AÍ...

A cada momento surgem novas propostas de redução de peso imediato, de autores desconhecidos, que se espalham com muita facilidade. Dietas como a da lua, da fruta, da sopa, kits para redução de peso em 01 semana, chás emagrecedores entre outros, não apresentam embasamento científico e tecnicamente são impossíveis de cumprir o prometido. Além disso, não recebem aprovação dos profissionais sérios que trabalham com o problema.

“Quem quer emagrecer tem que passar fome!”
Dificilmente se consegue atender as necessidades nutricionais do organismo com as dietas muito restritas. Além dos riscos à saúde, a perda de peso fica ainda mais difícil.

“Beba água para tapear o estômago.”
Inibir a sensação de fome não resolve o problema. A mesma é um aviso do organismo de que está faltando nutriente. Não se deve inibir a fome, mas comer de forma adequada.

“Água morna com limão acelera queima de gordura”
Entre outras vantagens, o limão tem alto teor de vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico, auxilia na cicatrização etc. Não tem qualquer influência na redução de peso.

“Diet é liberado!”
O alimento Diet é isento de algum componente, na maioria das vezes o açúcar. No entanto, é coincidência e não regra o fato de ter menor valor calórico.

“Não se deve comer carboidrato após as 18:00 h, pois vira gordura.”
Não existe horário para engordar. Uma dieta pobre em carboidratos, principal fonte de energia do corpo humano, pode levar a problemas como pouca resistência física, mau humor e até depressão. Outro dado importante é que a falta do nutriente estimula apetite e compulsão alimentar.
A questão é saber como combinar adequadamente a dieta e o tipo de carboidrato que deve ser consumido. À noite, recomenda-se evitar carboidratos refinados e açúcar simples.