31 de jan. de 2007

SE FUMAR, NÃO VAI MELHORAR

O fumante introduz no organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono e alcatrão (constituído por cerca de 48 substâncias pré-cancerígenas, como agrotóxicos e substâncias radioativas).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o tabagismo é responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Ainda estão relacionadas ao uso do cigarro doenças como aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem.
No campo estético, o cigarro colabora da perda da elasticidade da pele, acelera envelhecimento, aumenta manchas e escurece os dentes.
Muitas pessoas, principalmente mulheres, associam o fumo à perda de peso e geralmente apresentam grande resistência em parar de fumar. Estudos sugerem que ex-fumantes ganham em média de 2,5 a 5 Kg. O ganho de peso é conseqüência de alterações orgânicas, mas facilmente perdido através de uma dieta equilibrada.

Algumas dicas são eficazes e colaboram no processo de redução de peso:
- substituir o açúcar pelo adoçante
- aumentar a ingestão de líquidos (cerca de 2,5 litros ao dia)
- dar prioridade a ingestão de verduras, legumes e frutas
- ingerir maior quantidade de cereais integrais, farelos e sementes
- aumentar o fracionamento das refeições
- ter sempre alimentos de baixa caloria, como frutas, sucos, gelatina, barras de cereais light etc
- praticar atividade física regular e orientada por profissional de Ed. Física

27 de jan. de 2007

AH....O AZEITE

A cultura mediterrânea já utiliza o azeite e seu fruto desde a antiguidade, não apenas como alimento, mas também como remédio e até como produto de beleza.
Rico em gorduras monoinsaturadas, ajuda a elevar o HDL (colesterol "bom") e a reduzir o LDL (colesterol "ruim"). Apresenta ainda alta concentração de vitamina E, poderoso antioxidante que atua na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer e também retarda o processo de envelhecimento celular.
Nos últimos anos o azeite de oliva tem sido utilizado como componente de cosméticos pela indústria estética, com excelentes resultados. Acredita-se ter atuação positiva no tratamento de rugas, servir como ótimo hidratante e suavizante, melhorar a elasticidade da pele etc.
Para aproveitar melhor os benefícios do azeite, o ideal é consumí-lo de forma extra-virgem, evitando aquecer.
A recomendação de consumo diário é de cerca de 20 ml, equivalentes a 02 colheres de sopa.

24 de jan. de 2007

ATENÇÃO COM AS TAXAS DE ÁCIDO ÚRICO

O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos. Por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim e/ou pelo intestino.
Num indivíduo normal, 1/3 do ácido úrico é degradado e excretado pelo intestino e 2/3 pelo rim.
Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, diz-se que há hiperuricemia e, quando as taxas se encontram diminuídas, hipouricemia.
Os sais de urato de sódio se depositam com facilidade nas articulações periféricas, joelhos, tornozelos, calcanhares e artelhos do pé. Nestes locais a temperatura do corpo é mais baixa e o resultado são inflamações. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg % no plasma sangüíneo, ele pode se depositar em qualquer tecido do organismo, ocasionando também processos inflamatórios como gota, artrite etc.
O tratamento para a hiperuricemia envolve acompanhamento médico e controle alimentar.
Alguns alimentos devem ser evitados: miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela), sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo, carne de peru e galinha, galeto, carne de porco, embutidos, bacon, caldo de carne e molhos prontos, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, frutas oleaginosoas como coco, nozes, castanha, amêndoas, amendoim. Deve-se evitar ainda presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio, alho poro, aspargos, brócolis, cogumelo, espinafre, grãos e sementes. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas.

17 de jan. de 2007

SAIBA MAIS SOBRE CALORIAS

O organismo humano depende de energia para desempenho de todas as suas atividades. A unidade padrão de medida desta energia, é a caloria.
Em condições de saúde normais, a ingestão alimentar deve fornecer a necessidade calórica diária para desempenho de funções orgânicas básicas e extras, como exercícios físicos por exemplo.
O cálculo da ingestão calórica adequada leva em conta uma série de fatores como hábitos de vida, problemas de saúde, rotina de exercícios, medicações utilizadas e até herança genética.
No programa alimentar apenas o valor calórico do alimento não é suficiente para resultados adequados. O valor nutricional é sempre prioridade em comparação ao valor calórico.
Por exemplo, azeite e maionese são fontes de gordura. Em termos calóricos, 01 colher de azeite equivale a cerca de 03 colheres de maionese light. No entanto, em termos nutricionais, o azeite é extremamente mais saudável e muito melhor para a dieta.
Para chegar ao valor calórico do alimento deve-se calcular quanto cada macronutriente (carboidrato, proteínas e gordura) fornece de energia. O cálculo é feito multiplicando-se a quantidade do macronutriente contida em 100 g do alimento pelo valor energético que ele fornece por grama.
Cada macronutriente fornece um valor diferente:
- carboidrato: 04 kcal por grama
- proteína: 04 Kcal por grama
- gordura: 09 Kcal por grama

Vale ressaltar que fibras, água, vitaminas e minerais desempenham funções importantes no organismo, mas não apresentam valor calórico.