24 de jan. de 2007

ATENÇÃO COM AS TAXAS DE ÁCIDO ÚRICO

O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos. Por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim e/ou pelo intestino.
Num indivíduo normal, 1/3 do ácido úrico é degradado e excretado pelo intestino e 2/3 pelo rim.
Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, diz-se que há hiperuricemia e, quando as taxas se encontram diminuídas, hipouricemia.
Os sais de urato de sódio se depositam com facilidade nas articulações periféricas, joelhos, tornozelos, calcanhares e artelhos do pé. Nestes locais a temperatura do corpo é mais baixa e o resultado são inflamações. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg % no plasma sangüíneo, ele pode se depositar em qualquer tecido do organismo, ocasionando também processos inflamatórios como gota, artrite etc.
O tratamento para a hiperuricemia envolve acompanhamento médico e controle alimentar.
Alguns alimentos devem ser evitados: miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela), sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo, carne de peru e galinha, galeto, carne de porco, embutidos, bacon, caldo de carne e molhos prontos, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, frutas oleaginosoas como coco, nozes, castanha, amêndoas, amendoim. Deve-se evitar ainda presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio, alho poro, aspargos, brócolis, cogumelo, espinafre, grãos e sementes. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas.

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